Você é daqueles, que fica impaciente esperando ser chamado na fila do banco? Mal aguenta esperar a sua vez no caixa do supermercado? Imagina então esperar em uma fila em que você não tem lugar fixo, e não sabe nem se vai ser chamado? Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil há cerca de 40 mil pessoas aguardando na fila por um transplante! E aqui não tem “jeitinho”, pois, a Lei de Transplantes no país é rigorosa e seguida à risca. E se fosse você nessa fila?
Quando abordamos o tema “doação de órgãos”, é comum que as pessoas associem à pergunta: “será que eu doaria meus órgãos ou os de algum familiar?”, e comecem a pensar no tema sob essa perspectiva, a de “doador em potencial”. Mas porque não inverter a posição? E se fosse você ou um familiar seu necessitando de um órgão para sobreviver, você aceitaria uma doação? Acredito que se o questionamento fosse esse, a resposta viria fácil, e o “sim” seria quase que unanimidade.
O que te faz tão especial a ponto de pensar que você ou alguém do seu ciclo de convivência nunca precisará de uma doação? Muitas doenças não têm idade, não têm rosto, não têm data. E o dia do amanhã é imprevisível.
Pensar na doação de órgãos sob essa ótica faz toda a diferença para o número de doadores crescer e mais vidas serem salvas por um transplante!
Isso começa com empatia, que é a capacidade de lidar com a dor alheia deixando o egocentrismo de lado. Direcionar o olhar para o outro, como se fosse nós mesmos naquela situação, e antes de dar respostas rápidas e evitar o assunto, fazer o questionamento: “e se fosse comigo?”.
Se colocar no lugar do outro é um dos gestos mais generosos que pode existir, um exercício que devemos praticar sempre, inclusive quando se trata de doação de órgãos. Isso é sobre respeito e solidariedade. Isso é sobre amor ao próximo!
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