Quem é transplantado com certeza já ouviu a seguinte pergunta: “Você vai ter que tomar remédios para o resto da vida?”, como se fosse um fardo que carregaremos pelo resto dos nossos dias. Não é porque estamos nos sentindo bem após o transplante que não necessitamos de mais cuidados, se estamos assim é porque nosso órgão está ali bem acomodado e trabalhando como deveria.
Graças à medicação e ao compromisso que temos com ela. E em time que está ganhando não se mexe, não é? Entre imunossupressores, corticoides, vitaminas e outros, está a carga diária necessária para o órgão que recebemos flua como deve. Cada um tomará a quantidade necessária especificada para seu caso, por isso a quantidade e os tipos de medicações variam de pessoa para pessoa, e somente o médico saberá qual o melhor tratamento.
Será que manter essa rotina de medicações é mesmo um fardo? O que é tomar alguns comprimidos durante o dia perto de tudo o que já passamos?
Quanto tempo por dia isso vai consumir? Será que vale a pena reclamar por ter essa pequena responsabilidade consigo mesmo? Pensando nas respostas para cada pergunta, admitimos que não é difícil incluir esse cuidado no nosso dia a dia. Cada um descobre o seu melhor método de organização. Eu, por exemplo carrego os meus comprimidos comigo em pequenas embalagens plásticas especificando noite/dia, coloco despertar no meu celular e respeito o horário onde quer que eu esteja: no trabalho, no mercado, no meio de uma festa, ou até dormindo. Inclusive existem aplicativos de celular que nos ajudam a controlar os horários e a quantidade de cada medicamento.
É o mínimo de cuidado que podemos ter com nós mesmos, pois sabemos que o transplante não é cura, é a continuidade de um tratamento, mas agora depende de nós que recebemos esse órgão com tanto amor seguir cuidando dele com esse mesmo carinho, amor e gratidão!
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