Atividades físicas em nossa nova vida hoje como transplantados deveriam ser assuntos comuns e prioritários já que a prática esportiva só nos traz benefícios e, com moderação, proporciona longevidade e evita diversas doenças. Dentre elas, vale destacar as doenças cardíacas, o sobrepeso e a obesidade e, no meu caso, meu problema de base: a diabetes, motivo pelo qual passei a me exercitar quando tinha apenas 07 anos.
Hoje vivo no meio esportivo e posso dizer o quanto as atividades físicas me beneficiam como transplantado de pâncreas e rim, nos últimos 6 anos, “sem diabetes”.
A mesma observação vale para todos os nossos amigos transplantados e os que fazem parte do Time Brasil Transplantados – @timebrasil_tx
Neste dia 6 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Atividade Física, e para nós que somos sobreviventes de nossas lutas pela saúde e de nossas batalhas em filas de espera pelo transplante, me sinto orgulhoso em dizer que sim: sobrevivemos. E que muitos são os amigos transplantados comemorando a vida por meio da prática de atividades esportivas.
Hoje convivemos com atletas medalhistas, profissionais de educação física e, principalmente, os atletas que vestem nossa camisa e representam nossa causa pela doação de órgãos, dizendo SIM à vida e sobretudo a tantas pessoas que se encontram em filas de espera e que desejam um dia estarem como transplantadas com qualidade de vida e celebrando-a por meio do esporte.
Essas pessoas aguardam pela sua vez e também sonham um dia serem nadadores, ciclistas, corredores de rua e de montanhas, trilheiros, lutadores, educadores físicos e praticantes de qualquer outra atividade física, podendo conquistar a sua medalha da vida após longas provas à espera de um “sim”.
Esse sim para doação de órgãos é que vai um dia fazer pessoas, assim como eu e você, se tornarem mais uma que lutou, competiu e venceu essa prova e será também mais um atleta transplantado celebrando a vida.