Segundo o dicionário, plenitude é o estado daquilo que é completo, cheio, pleno, daquilo que atingiu o máximo de seu propósito e potencial. Portanto, a plenitude é diferente para cada pessoa e em cada situação.
Pessoas transplantadas enxergam a plenitude em pequenas e grandes coisas do cotidiano: caminhar sem cansaço, abrir os olhos e ver a luz, saborear um alimento, sentir o sangue pulsando em suas veias e o ar entrando em seus pulmões.
Para aqueles que aguardam em fila de transplante, a plenitude é receber o telefonema com a notícia de que surgiu um doador compatível e a espera chegou ao fim.
Para os doadores vivos, plenitude é saber que o amor superou o medo e um pedacinho seu salvou a vida de alguém muito amado.
E para quem toma a decisão de ser um doador de órgãos plenitude é deixar um legado de vida, esperança, saúde e amor incondicional ao próximo que transcende os limites da existência nesta Terra.
Que a vida seja plena para todos aqueles que esperam e decidem pelo SIM à doação de órgãos!
Suelen Freire, Pedagoga transplantada dupla de rim e pâncreas.