Meu nome é Débora e, há três anos, tive minha vida transformada e um grande milagre: meu transplante!
No ano de 2018, descobri que teria que entrar para máquina de hemodiálise: não foi fácil aceitar, mas eu sabia que aquilo ali não era o meu fim, eu sempre disse que não ficaria ali!
E foi me colocado as opções que eu tinha: ficar na máquina, fazer um transplante de um doador vivo ou de um doador cadáver.
Os meus médicos me informaram que no meu caso o melhor seria o transplante de um doador cadáver porque eu já tinha diabetes tipo 1 muito agressiva.
Em outubro de 2018, eu fui em busca do transplante e dei entrada com os exames para entrar na fila!
Ali eu vi um novo recomeço. Foram 8 meses de hemodiálise e 6 meses na fila de transplante.
Em abril de 2019, eu recebi a tão sonhada ligação, foi uma mistura de alegria e medo, mas eu me agarrei à chance de ser a mãe que meu filho tanto queria de volta.
Eu sempre ia com o NÃO, pois se não desse certo eu não sofreria, mas, nesse dia, uma família disse o tão sonhado SIMMMM.
Uma família que por um ato de amor e bondade, reconhecendo o que nosso Senhor disse que era para amar uns aos outros como ele mesmo nos amou. E essa família não falou um sim somente para mim, Débora, mas também para outras pessoas que esperavam esse SIM.
Se foi fácil? Não! Mas ali se iniciou um aprendizado!
Hoje as pessoas me perguntam como é ser transplantada e eu respondo: é poder viver com qualidade de vida!
Hoje meu objetivo é poder conscientizar as pessoas que da mesma maneira que uma família disse sim um dia para minha vida, outras famílias podem dizer sim e salvar tantas outras vidas que estão à espera!