Este movimento busca facilitar a doação de órgãos por meio de um aperfeiçoamento da Legislação Brasileira sobre Doação de Órgãos.
O Movimento Doa Brasil iniciou com as pesquisas da economista comportamental Patricia Fonseca, que também é transplantada do coração. Baseado em estudos comportamentais e na experiência de outros países, encontramos evidências de que é possível elevar o número de doadores no Brasil com uma simples mudança na nossa regra pré-definida.
Hoje, essa regra define que “todos os brasileiros não são doadores”, o que seria mais especificamente um sistema de “consentimento explícito”. O movimento defende uma alteração para um sistema de “consentimento familiar sugerido”, onde a regra pré-definida seria que “todos são doadores”, no entanto mantêm-se o papel da família na decisão e a última palavra continua sendo da família. No entanto, ao mudar a pergunta de “vocês desejam doar os órgãos do seu familiar?”, para “vocês desejam negar a doação de órgãos do seu familiar?” as taxas de doação se elevam, mostram os estudos. É uma mudança singela, que mantém o papel da família na decisão e preserva a liberdade de escolha dos brasileiros, no entanto, ela facilita a doação de órgãos e com isso tem o potencial de salvar milhares de vidas. Milhares de pessoas, sonhos e histórias.
Defender e lutar por cada vida e por cada brasileiro é um dos deveres de nossa Pátria. Todo esforço é válido, porque toda vida importa.
Acreditamos contudo que hoje não exista ainda condições institucionais em nosso país para essa mudança de sistema. Por isso conduzimos uma trabalho de base em conscientização e formação de uma cultura doadora no Brasil.