Lucas nasceu com cardiopatia congênita. Tinha Hipoplasia do ventrículo direito, entre outras cardiopatias menos graves.
Fez três cirurgias de correção: com 3 dias de vida, Blalock, com 11 meses, Glenn e, com 12 anos, Fontan. Foram 11 cateterismo e vários exames no decorrer da vida.
Sempre teve uma vida como qualquer criança, mas com algumas restrições e medicação. Aos 15 anos, teve a primeira crise de arritmia cardíaca, os batimentos chegaram a 185.
Somos do Rio de Janeiro e, quando ele fez 17 anos, viemos para SP para outro procedimento no coração, porque ele estava perdendo oxigênio, com saturação de 60%, fazendo oxigenioterapia.
E, aqui em SP, faziam esse procedimento via cateterismo sendo que no RJ ainda era de peito aberto.
E viveu muito bem durante 8 anos seguidos, fez estágio, terminou a faculdade, arrumou emprego, fez reabilitação cardíaca, apesar de ter o coração moderadamente fraco, enfim…
Em janeiro de 2022, teve c0vid da forma menos grave, mas começou a se sentir muito cansado, enjoado. A médica que o assistia mexeu na medicação, mas achamos melhor irmos para São Paulo em março, porque o único ventrículo que ele tinha estava muito fraco.
A médica que o atendeu achou melhor interná-lo para fazer alguns exames e o colocaram na fila de transplante. Ele faz uso de oxigênio e dobutamina (uma medicação que fica 24 horas por dia na veia e dá uma ajudinha para o coração), além de outras medicações, para ajudar nesse período.
Nos mudamos para SP, mas meu marido ainda trabalha no RJ. Quem desejar nos acompanhar pode visitar nosso blog “Lucas na fila de Transplante “ou nos seguir no Instagram.
Doe Órgãos, salve vidas!